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domingo, 12 de dezembro de 2010

Bacilos psíquicos da tortura sexual

Num rapaz que esperava, de lápis em punho, em exercício da mediunidade, mergulhado em fundo silêncio: 

  • Os núcleos glandulares emitiam pálidas irradiações.

  • A epífise, principalmente, semelhava-se a reduzida semente algo luminosa.

  • No aparelho genital, as glândulas geradoras emitiam fraquíssima luminosidade, que parecia abafada por aluviões de corpúsculos negros, a se caracterizarem por espantosa mobilidade.

  • Começavam a movimentação sob a bexiga urinária e vibravam ao longo de todo o cordão espermático, formando colônias compactas, nas vesículas seminais, na próstata, nas massas mucosas uretrais, invadiam os canais seminíferos e lutavam com as células sexuais, aniquilando-as. As mais vigorosas daquelas feras microscópicas situavam-se no epidídimo, onde absorviam, famélicas, os embriões delicados da vida orgânica.

        Que significava aquele acervo de pequeninos seres escuros?

  • Pareciam imantados uns aos outros, na mesma faina de destruição.

  • Pareciam as expressões mal conhecidas da sífilis. 

  • Mas, não temos sob os olhos o espiroqueta de Schaudinn, nem qualquer nova forma suscetível de análise material por bacteriologistas humanos.

  • São bacilos psíquicos da tortura sexual, produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. O dicionário médico do mundo não os conhece e, na ausência de terminologia adequada aos seus conhecimentos, chamemos-lhes larvas, simplesmente.

        Estes bacilos psíquicos têm sido cultivados por este companheiro, não só pela incontinência no domínio das emoções próprias, através de experiências sexuais variadas, senão também pelo contato com entidades grosseiras, que se afinam com as predileções dele, entidades que o visitam com freqüência, à maneira de imperceptíveis vampiros. O pobrezinho ainda não pôde compreender que o corpo físico é apenas leve sombra do corpo perispiritual, não se capacitou de que a prudência, em matéria de sexo, é equilíbrio da vida e, recebendo as advertências de entidades espirituais sobre a temperança, acredita ouvir remotas lições de aspecto dogmático, exclusivo, no exame da fé religiosa. A pretexto de aceitar o império da razão pura, na esfera da lógica, admite que o sexo nada tem que ver com a espiritualidade, como se esta não fosse a existência em si. Esquece-se de que tudo é espírito, manifestação divina e energia eterna. O erro de nosso amigo é o de todos os religiosos que supõem a alma absolutamente separada do corpo físico, quando todas as manifestações psicofísicas se derivam da influenciação espiritual.

André Luiz

MISSÃO DO PROTETOR

A missão do Espírito protetor é a de um pai com relação aos filhos; a de guiar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.

A missão do Espírito protetor, é obrigatória . O Espírito fica obrigado a vos assistir, uma vez que aceitou esse encargo. Cabe-lhe, porém, o direito de escolher seres que lhe sejam simpáticos. Para alguns, é um prazer; para outros, missão ou dever.  Dedicando-se a uma pessoa, o Espírito não deixa de proteger a outros indivíduos. Mas protege-os menos exclusivamente.

        Todo homem, o selvagem ou de moral inferior e o muito adiantado, tem um Espírito que por ele vela, mas as missões são relativas ao fim que visam. Não dais a uma criança, que está aprendendo a ler, um professor de filosofia. O progresso do Espírito protetor guarda relação com o do Espírito protegido. Tendo um Espírito que vela por vós, podeis tornar-vos, a vosso turno, o protetor de outro que vos seja inferior e os progressos que este realize, com o auxílio que lhe dispensardes, contribuirão para o vosso adiantamento. Deus não exige do Espírito mais do que comportem a sua natureza e o grau de elevação a que já chegou.

Podem certos Espíritos auxiliar o progresso das artes, protegendo os que às artes se dedicam. Há Espíritos protetores especiais e que assistem os que os invocam, quando dignos dessa assistência. Que queres, porém, que façam com os que julgam ser o que não são? Não lhes cabe fazer que os cegos vejam, nem que os surdos ouçam.

http://www.guia.heu.nom.br/missao_do_protetor.htm

ANJO DA GUARDA

Espírito que se incumbe da tarefa de amparar um outro espírito na etapa encarnatória - todas as pessoas possuem um. Geralmente, são designados os espíritos afins_e_simpáticos para estabelecerem tal relação. Um guia espiritual é, via de regra, um espírito mais evoluído que o seu protegido. Não raro, se vêem mães guiando filhos ou maridos guiando esposas, e assim por diante. Um guia acompanha o seu protegido oferecendo apoio num momento de sofrimento, esclarecimento numa hora de dúvida, ajuda num instante de perigo, etc. As pessoas, mesmo sem perceber, estão submetidas à influência benévola desse guia constantemente e, ao mínimo pensamento feito a ele, o bondoso espírito se faz presente e exerce sua tarefa caridosa e despretensiosa. Um guia está profundamente ligado a seu protegido por motivos de afinidade_espiritual e sempre executa sua missão com um sentimento espontâneo de ajuda, porquanto essa ajuda também significa o seu próprio_desenvolvimento_e_evolução. Essa terminologia de "anjo da guarda", utilizada seriamente por outras religiões, pode ser tomada "emprestada" pelo Espiritismo, pois se enquadra perfeitamente para esse espírito missionário: consiste no amigo constante e amoroso que Deus proporciona a todos os encarnados na difícil etapa carnal - é comumente também chamado de "protetor espiritual" ou de "mentor espiritual".

http://www.guia.heu.nom.br/anjo_da_guarda.htm

MENSAGEM DE EMMANUEL

  Aceita as criaturas como são, sem exigir delas o figurino espiritual em que talhas o teu modo de ser.

  • A diversidade estabelece a harmonia da natureza.
  • O cravo e a rosa são flores sem se confundirem.

EMMANUEL

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Compreendendo a Oração

Senhor, perdoa-me por ser indigno da oração que o Cristo nos ensinou. Refleti muito e pude concluir que:

Para dizer o "PAI NOSSO", antes devo considerar todos os homens, independentemente de sua cor, raça, religião, posição social ou política, como meus irmãos, pois eles também são teus filhos; devo amar e proteger a natureza e os animais, pois se tu és meu pai, também és meu criador, e quem criou a mim, também criou a natureza.

Para dizer "QUE ESTAIS NO CÉU", devo antes fazer uma profunda análise em minha consciência, procurando lembrar-me de quantas vezes te julguei como um Celestial Pai, pois, na realidade, sempre vivi me preocupando com coisas materiais.

Para dizer "SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME", devo antes verificar se não cometi sacrilégios ao adorar outros "deuses" até acima de ti.

Para dizer "VENHA A NÓS O VOSSO REINO", devo antes examinar minha consciência e procurar saber se não digo isto apenas por egoísmo, querendo de ti tudo, sem nada dar em troca.

Para dizer "SEJA FEITA A VOSSA VONTADE", devo antes buscar meu verdadeiro ser e deixar de ser um falso Cristão, pois a tua vontade é a união fraternal de todos os seres que criastes.

Para dizer "ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU", devo antes deixar de ser mundano e me livrar da procura desenfreada dos prazeres materiais, do orgulho e do egoísmo.

Para dizer "O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAI HOJE", devo antes repartir o pão que me destes com os meus irmãos mais carentes e necessitados, pois é dando que se recebe; é amando que se é amado.

Para dizer "PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO TEMOS PERDOADO A QUEM NOS TEM OFENDIDO", devo antes verificar se alguma vez tornei a estender minha mão àquele que me traiu; se alimentei àquele que me tirou o pão; se dei esperanças e acalentei àquele que me fez chorar; pois só assim terei perdoado àquele que me ofendeu.

Para dizer "E NÃO NOS DEIXAI CAIR EM TENTAÇÃO, MAS LIVRAI-NOS DO MAL", devo antes deixar limpo o foco de meus pensamentos; amparar a mão estendida; socorrer o pedido de aflição; alimentar a boca faminta; iluminar os cegos e amparar os aleijados, ajudando a construção de um mundo melhor.

E finalmente, para dizer "AMÉM", deverei fazer tudo isso agradecendo ao meu Criador, cada segundo de minha vida, como a maior dádiva que poderia receber.

www.cele.org.br

Demônios

    Ao clicar nos links será redirecionado ao Guia HEU -  HOMEM, ESPÍRITO, UNIVERSO    

       Se houvesse demônios, seriam obra de Deus. Mas, porventura, Deus seria justo e bom se houvera criado seres destinados eternamente ao mal e a permanecerem eternamente desgraçados? Se há demônios, eles se encontram no mundo_inferior em que habitais e em outros semelhantes. São esses homens hipócritas que fazem de um Deus justo um Deus mau e vingativo e que julgam agradá-lo por meio das abominações que praticam em seu nome.

            A palavra demônio não implica a idéia de Espírito mau, senão na sua acepção moderna, porquanto o termo grego daïmon, donde ela derivou, significa gênio, inteligência e se aplica aos seres incorpóreos, bons ou maus, indistintamente.  Por demônios, segundo a acepção vulgar da palavra, se entendem seres essencialmente malfazejos. Como todas as coisas, eles teriam sido criados por Deus. Ora, Deus, que é soberanamente justo e bom, não pode ter criado seres prepostos, por sua natureza, ao mal e condenados por toda a eternidade. Se não fossem obra de Deus, existiriam, como Ele, desde toda a eternidade, ou então haveria muitas potências soberanas. A primeira condição de toda doutrina é ser lógica. Ora, à dosdemônios, no sentido absoluto, falta esta base essencial. Concebe-se que povos atrasados, os quais, por desconhecerem os atributos de Deus, admitem em suas crenças divindades maléficas, também admitam demônios; mas, é ilógico e contraditório que quem faz da bondade um dos atributos essenciais de Deus suponha haver Ele criado seres destinados ao mal e a praticá-lo perpetuamente, porque isso equivale a Lhe negar a bondade. Os partidários dos demônios se apóiam nas palavras do Cristo. Não seremos nós quem conteste a autoridade de seus ensinos, que desejáramos ver mais no coração do que na boca dos homens; porém, estarão aqueles partidários certos do sentido que ele dava a esse vocábulo? Não é sabido que a forma alegórica constitui um dos caracteres distintivos da sua linguagem? Dever-se-á tomar ao pé da letra tudo o que o Evangelho contém? Não precisamos de outra prova além da que nos fornece esta passagem:  "Logo após esses dias de aflição, o Sol escurecerá e a Lua não mais dará sua luz, as estrelas cairão do céu e as potências do céu se abalarão. Em verdade vos digo que esta geração não passará, sem que todas estas coisas se tenham cumprido."

            Não temos visto a Ciência contraditar a forma do texto bíblico, no tocante à Criação e ao movimento da Terra? Não se dará o mesmo com algumas figuras de que se serviu o Cristo, que tinha de falar de acordo com os tempos e os lugares? Não é possível que ele haja dito conscientemente uma falsidade. Assim, pois, se nas suas palavras há coisas que parecem chocar a razão, é que não as compreendemos bem, ou as interpretamos mal.

            Os homens fizeram com os demônios o que fizeram com os Anjos. Como acreditaram na existência de seres perfeitos desde toda a eternidade, tomaram os Espíritos_inferiores por seres perpetuamente maus. Por demônios se devem entender os Espíritos impuros, que muitas vezes não valem mais do que as entidades designadas por esse nome, mas com a diferença de ser transitório o estado deles. São Espíritos imperfeitos, que se rebelam contra as provas que lhes tocam e que, por isso, as sofrem mais longamente, porém que, a seu turno, chegarão a sair daquele estado, quando o quiserem. Poder-se-ia, pois, aceitar o termo demônio com esta restrição. Como o entendem atualmente, dando-se-lhe um sentido exclusivo, ele induziria em erro, com o fazer crer na existência de seres especiais criados para o mal.  Satanás é evidentemente a personificação do mal sob forma alegórica, visto não se poder admitir que exista um ser mau a lutar, como de potência a potência, com a Divindade e cuja única preocupação consistisse em lhe contrariar os desígnios. Como precisa de figuras e imagens que lhe impressionem a imaginação, o homem pintou os seres incorpóreos sob uma forma material, com atributos que lembram as qualidades ou os defeitos humanos. É assim que os antigos, querendo personificar o Tempo, o pintaram com a figura de um velho munido de uma foice e uma ampulheta. Representá-lo pela figura de um mancebo fora contra-senso. O mesmo se verifica com as alegorias da fortuna, da verdade, etc. Os modernos representaram os Anjos, ospuros_Espíritos, por uma figura radiosa, de asas brancas, emblema da pureza; e Satanás com chifres, garras e os atributos da animalidade, emblema das paixões vis. O vulgo, que toma as coisas ao pé da letra, viu nesses emblemas individualidades reais, como vira outrora Saturno na alegoria do Tempo.

            Podemos simbolizar como Anticristo o conjunto das forças que operam contra o Evangelho, na Terra e nas esferas vizinhas do homem, mas, não devemos figurar nesse Anticristo um poder absoluto e definitivo que pudesse neutralizar a ação de Jesus, porquanto, com tal suposição, negaríamos a previdência e a bondade infinitas de Deus.

    Emmanuel - 1940

    Hilário (entidade espiritual - assistente do instrutor Druso), que observava atentamente o duelo íntimo entre a enferma prostrada e a forma-pensamento que se lhe superpunha à cabeça, falou comovido:
            - Lembro-me de haver manuseado, há muitos anos, na Terra, um livro da autoria de Collin de Plancy, aprovado pelo arcebispo de Paris, trazendo a descrição minuciosa de diversos demônios, e creio haver visto uma figura gravada nessa obra, semelhante à que temos sob nossa direta observação.
            Silas adiantou, confirmando:
            - Isso mesmo. É o demônio Belfegor, segundo as anotações de Jean Weier, que imprevidentes autoridades da Igreja permitiram se espalhasse nos círculos_católicos. Conhecemos o livro a que se refere. Tem criado empecilhos tremendos a milhares de criaturas que inadvertidamente acolhem tais símbolos de Satanás, oferecendo-os a Espíritos bestializados que os aproveitam para formar terríveis processos de fascinação e possessão.

    André Luiz
            Qual ocorre na esfera carnal, a direção, nos domínio inferiores do plano_espiritual, é concedida pelos Poderes Superiores, a título precário. Na atualidade, este grande empório de padecimentos regeneratívos permanece dirigido por um sátrapa de inqualificável impiedade, que aliciou para si próprio o pomposo título de Grande Juiz, assistido por assessores políticos e religiosos tão frios e perversos quanto ele mesmo. Grande aristocracia de gênios implacáveis aqui se alinha, senhoreando milhares de mentes preguiçosas, delinqüentes e enfermiças...
    Deus permite semelhante absurdo pelas mesmas razões educativas através das quais não aniquila uma nação humana quando, desvairada pela sede de dominação, desencadeia guerras cruentas e destruidoras, mas a entrega à expiação dos próprios crimes e ao infortúnio de si mesma, para que aprenda a integrar-se na ordem eterna que preside à vida universal. De período a período, contado cada um por vários séculos, a matéria utilizada por semelhantes inteligências é revolvida e reestruturada, qual acontece nos círculos terrenos; mas ...

    • se o Senhor visita os homens pelos homens que se santificam,
    • corrige igualmente as criaturas por intermédio das criaturas que se endurecem ou bestializam.

            Os gênios malditos, os demônios de todos os tempos somos nós mesmos — completou o Instrutor, paciente — quando nos desviamos, impenitentes, da Lei. Já perambulamos por estes sítios_sombrios_e_inquietantes, mas os choques biológicos do renascimento e da desencarnação, mais ou menos recentes, não permitem o desabrocho de reminiscências completas do passado.
            A extensão de meu tempo, na vida livre, já me confere recordações mais dilatadas e, de antemão, conheço as lições que constituam novidade.Muitos de nossos companheiros, guindados à altura, não mais identificam nestas paragens senão motivos de cansaço, repugnância e pavor; todavia, é forçoso observar que o pântano, invariàvelmente, é uma zona da natureza pedindo o socorro dos servos mais fortes e generosos.

    André Luiz - 1949

    Há espíritos satânicos, recordando as oleografias religiosas da Crosta, disputando as almas no leito_de_morte. Cada mente vive na companhia que elege. Semelhante princípio prevalece para quem respira no corpo_denso ou fora dele. É imperioso reconhecer, porém, que a maioria das almas asiladas neste_sítio vieram ter aqui, obedecendo a forças de atração. Incapazes de perceber a presença dos benfeitores_espirituais que militam entre os homens encarnados, em tarefas de renunciação e benevolência, em vista do baixo teor vibratório em que se precipitaram, através de delitos reiterados, da ociosidade impenitente ou da deliberada cristalização no erro, não encontraram senão o manto de sombras em que se envolveram e, desvairadas, sozinhas, procuraram as criaturas desencarnadas que com elas se afinam, agregando-se naturalmente a este imenso cortiço, com toda a bagagem depaixões destruidoras que lhes marcam a estrada.  Aportando aqui, sofrem, porém, a vigilância de inteligências poderosas e endurecidas que imperam ditatorialmente nestas regiões, onde os frutos amargos da maldade e da indiferença enchem o celeiro dos corações desprevenidos e maliciosos.

    • Por que motivo confere o Senhor atribuições de julgadores a Espíritos despóticos?
    • porque estará a justiça, nesta cidade estranha, em mãos de príncipes diabólicos?

            Quem se atreveria a nomear um anjo de amor para exercer o papel de carrasco? Ao demais, como acontece na Crosta_Planetária, cada posição, além da morte, é ocupada por aquele que a deseja e procura.

    André Luiz

    Ação dos "julgadores" - carrascos do plano espiritual

    Um dos julgadores se dirigiu à massa, aproximadamente nestes termos:

    • Nem lágrimas, nem lamentos.
    • Nem sentença condenatória, nem absolvição gratuita.
    • Esta casa não pune, nem recompensa.
    • A morte é caminho para a justiça.
    • Escusado qualquer recurso à compaixão, entre criminosos.
    • Não somos distribuidores de sofrimento, e, sim, mordomos do Governo do Mundo.
    • Nossa função é a de selecionar delinqüentes, a fim de que as penas lavradas pela vontade de cada um sejam devidamente aplicadas em lugar e tempo justos.
    • Quem abriu a boca para vilipendiar e ferir, prepare-se a receber, de retorno, as forças tremendas que desencadeou através da palavra envenenada.
    • Quem abrigou a calúnia, suportará os gênios infelizes aos quais confiou os ouvidos.
    • Quem desviou a visão para o ódio e para a desordem, descubra novas energias para contemplar os resultados do desequilíbrio a que se consagrou, espontaneamente.
    • Quem utilizou as mãos em sementeiras de malícia, discórdia, inveja, ciúme e perturbação deliberada, organize resistência para a colheita de espinhos.
    • Quem centralizou os sentidos no abuso de faculdades sagradas espere, doravante, necessidades enlouquecedoras, porque as paixões envilecentes, mantidas pela alma no corpo_físico, explodem aqui, dolorosas e arrasadoras. A represa por longo tempo guarda micróbios e monstros, segregados a distância do curso tranquilo das águas; todavia, chega um momento em que a tempestade ou a decadência surpreendem a obra vigorosa de alvenaria e as formas repelentes, libertadas, se espalhem e crescem em toda a extensão da corrente.

    • Seguidores do vício e do crime, tremei!
    • Condenados por vós mesmos, conservais a mente prisioneira das mais baixas forças da vida, à maneira do batráquio encarcerado no visco do pântano, ao qual se habituou no transcurso dos séculos!

    • Amaldiçoados sejam pelo Governo do Mundo quem nos desrespeite as deliberações, baseadas, aliás, nos arquivos mentais de cada um.

            Olhos esgazeados pelo pavor jaziam abertos em todas as máscaras fisionômicas.
    O juiz, por sua vez, não parecia respeitar o menor resquício de misericórdia. Mostrava-se interessado em criar ambiente negativo a qualquer espécie de soerguimento moral, estabelecendo nos ouvintes angustioso temor.
            Nosso orientador me falou quase em segredo:

    • O julgador conhece à saciedade as leis_magnéticas, nas esferas inferiores, e procura hipnotizar as vítimas em sentido destrutivo, não obstante usar, como vemos, a verdade contundente.

    • Não vale acusar a edilidade desta colônia — prosseguiu a voz trovejante —, porque ninguém escapará aos resultados das próprias obras, quanto o fruto não foge às propriedades da árvore que o produziu.

            Assinalando, intuitivamente, a queixa mental dos ouvintes, bradou, terrificante:

    • Quem nos acusa de crueldade?
    • Não será benfeitor do espírito coletivo o homem que se consagra à vigilância de uma penitenciária?
    • e quem sois vós, senão rebotalho humano?
    • Não viestes, até aqui, conduzidos pelos próprios ídolos que adorastes?

            Nesse momento, convulsivo choro invadiu a muitos.
            Gritos atormentados, rogativas de compaixão se fizeram ouvir. Muitos se prosternaram de joelhos.
            Imensa dor generalizara-se.
            Exasperado, o julgador bradou, colérico:

    • Perdão?
    • Quando desculpastes sinceramente os companheiros da estrada?
    • onde está o juiz reto que possa exercer, impune, a misericórdia?

           E incidindo toda a força magnética que lhe era peculiar, através das mãos, sobre uma pobre mulher que o fixava, estarrecida, ordenou-lhe com voz soturna:
           — Venha! venha!

           Com expressão de sonâmbula, a infeliz obedeceu à ordem, destacando-se da multidão e colocando-se, em baixo, sob os raios positivos da atenção dele.
           — Confesse! confesse! — determinou o desapiedado julgador, conhecendo a organização frágil e passiva a que se dirigia.

            A desventurada senhora bateu no peito, dando-nos a impressão de que rezava o “confiteor” e gritou, lacrimosa:
            — Perdoai-me! perdoai-me, ó Deus meu!

            E como se estivesse sob a ação de droga misteriosa que a obrigasse a desnudar o íntimo, diante de nós, falou, em voz alta e pausada:
            — Matei quatro filhinhos inocentes e tenros... e combinei o assassínio de meu intolerável esposo... O crime, porém, é um monstro vivo. Perseguiu-me, enquanto me demorei no corpo...
            Tentei fugir-lhe através de todos os recursos, em vão... e por mais buscasse afogar o infortúnio em “bebidas de prazer”, mais me chafurdei no charco de mim mesma...

            De repente, parecendo sofrer a interferência de lembranças menos dignas, clamou:
            — Quero vinho! vinho! prazer!...

            Em vigorosa demonstração de poder, afirmou, triunfante, o magistrado:
            — Como libertar semelhante fera humana ao preço de rogativas e lágrimas?

            Em seguida, fixando sobre ela as irradiações que lhe emanavam do temível olhar, asseverou, peremptório:
            — A sentença foi lavrada por si mesma! não passa de uma loba, de uma loba...

            A medida que repetia a afirmação, qual se procurasse persuadi-la a sentir-se na condição do irracional mencionado, notei que a mulher, profundamente influenciável, modificava a expressão fisionômica. Entortou-se-lhe a boca, a cerviz curvou-se, espontânea, para a frente, os olhos alteraram-se, dentro das órbitas. Simiesca expressão revestiu-lhe o rosto.
            Via-se, patente, naquela exibição de poder, o efeito do hipnotismo sobre o corpo perispirítico. (Ver: Licantropia)
            Ela não passaria por esta humilhação se não a merecesse. Além disso, se se adaptou às energias positivas do juiz cruel, em cujas mãos veio a cair, pode também esforçar-se intimamente, renovar a vida mental para o bem supremo e afeiçoar-se à influenciação de benfeitores que nunca escasseiam na senda redentora. Tudo, em casos como este, se resume a problema de sintonia. Onde colocamos o pensamento, aí se nos desenvolverá a própria vida.

    André Luiz

    Argumentação de um Espírito poderoso nos raciocínios e que ainda não aceitou a iluminação do Cristo.

            Os filhos do Cordeiro poderão ajudar e resgatar a muitos. No entanto, milhões de criaturas como sucede a mim mesmo, não pedem auxílio nem liberação. Afirma-se que não passamos de transviados morais. Seja. Seremos, então, criminosos, vigiando-nos uns aos outros.
            A Terra pertence-nos, porque, dentro dela, a animalidade domina, oferecendo-nos clima ideal.
            Não tenho, por minha vez, qualquer noção de Céu. Acredito seja uma corte de eleitos, mas o mundo visível para nós constitui extenso reino de condenados. No corpo_físico, caímos na rede de circunstâncias fatais; contudo, a teia que os planos_inferiores nos prepararam servirá a milhões. Se é nosso destino joeirar o trigo do mundo, nossa peneira não se fará complacente. Experimentados que somos na queda, provaremos todos os que nos surgirem no caminho.
            Ordenam os Grandes Juizes que guardemos as portas. Temos, por isso, servidores, em todas as direções. Subordinam-se-nos todos os homens e mulheres afastados da evolução regular, e é forçoso reconhecer que semelhantes individualidades se contam por milhões. Além disso, os tribunais terrestres são insuficientes para a identificação de todos os delitos que se processam entre as criaturas. Nós, sim, é que somos os olhos da sombra, para os quais os menores dramas ocultos não passam despercebidos.

    André Luiz

    A história de gênios satânicos, atacando os devotos de variados matizes, é, no fundo, absolutamente verdadeira. As inteligências_pervertidas, incapazes de receber as vantagens celestes, transformam-se em instrumentos passivos das inteligências rebeladas, que se interessam pela ignorância das massas, com lastimável menosprezo pela espiritualidade_superior que nos governa os destinos. A aquisição de , por isto mesmo, demanda trabalho individual dos mais persistentes. A confiança no bem e o entusiasmo de viver que a luz religiosa nos infunde modificam-nos a tonalidade vibratória. Lucramos infinitamente com a imersão das forças interiores no sublimado idealismo da crença santificante, a que nos afeiçoamos; todavia, o serviço real que nos cabe não se resume só a palavras. A profissão de não é tudo. A experiência da alma no corpo_denso destina-se, de maneira fundamental, ao aprimoramento do indivíduo. É nos atritos da marcha que o ser se desenvolve, se_apura_e_ilumina. Não obstante, a tendência dos crentes, em geral, é a de fugir aos conflitos da senda. Pessoas existem que depois de servirem ao ideal religioso, durante dois anos, pretendem o repouso de vinte séculos. Em_todas_as_casas_de_fé, os mensageiros do Senhor distribuem favores e bênçãos compatíveis com as necessidades de cada um; entretanto, é imprescindível que se prepare o coração nas linhas do mérito, a fim de recolhê-los. Entre emissão e recepção, prevalece o imperativo da sintonia. Sem esforço preparatório, é impossível ambientar o benefício. Embalde imporíamos, de imediato, ao homem selvagem a vida num palácio erguido pela cultura moderna. Aos acordes de nossa música, preferiria ele os ruidos da ventania, e um cabaz de flechas lhe pareceria mais valioso que um dos nossos mais perfeitos parques industriais. Portanto, para que alguém se coloque a caminho das eminências sociais, é indispensável seja educado, de boa vontade, aceitando as sugestões de melhoria e serviço.

    André Luiz

    Trabalho de João Gonçalves Filho

    quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

    A CRISE DA MORTE

    São estes os detalhes fundamentais, a cujo respeito se acham de acordo os Espíritos autores das mensagens, salvo sempre inevitáveis exceções, que confirmam a regra e que, por vezes, intervêm, modificando, restringindo, eliminando algumas das experiêncías habituais, inerentes à crise da morte, ou, então, determinando a realização de outras experiências, desabituaís no período de início da existência espiritual:

    • 1º) Todos os Espíritos afirmam se terem encontrado novamente com a forma humana, nessa existência, após a morte;

    • 2º) Terem ignorado, durante algum tempo, que estavam mortos;

    • 3º) Haverem passado, no curso da crise pré-agônica, ou pouco depois, pela prova da reminiscência sintética de todos os acontecimentos de existência que se lhes acabava (“visão panorâmica”, ou “epílogo da morte”); (Ver: Revisão das experiências)

    • 4º) Terem sido acolhidos no mundo espiritual pelos Espíritos das pessoas de suas famílias e de seus amigos mortos;

    • 5º) Haverem passado, quase todos, por uma fase mais ou menos longa de “sono reparador”;

    • 6º) Terem-se achado num meio espiritual radioso e maravilhoso (no caso de mortos moralmente normais), e num meio_tenebroso e opressivo (no caso de mortos moralmente depravados);

    • 7º) Terem reconhecido que o meio espiritual era um novo mundo objetivo, substancial, real, análogo ao meio terrestre espiritualizado; (Ver: Mundo espiritual próximo à esfera física)

    • 8º) Haverem aprendido que isso era devido ao fato de que, no_mundo_espiritual,_o_pensamento_constitui_uma_força_criadora, por meio da qual todo Espíríto existente no “plano astral” pode reproduzir em torno de si o meio de suas recordações;

    • 9º) Não terem tardado a saber que a transmissão do pensamento é a forma da linguagem espiritual, se bem certos Espíritos recém-chegados se iludam e julguem conversar por meio da palavra;

    • 10º) Terem verificado que, graças à faculdade da visão espiritual, se achavam em estado de perceber os objetos de um lado e outro, pelo seu interior e através deles;

    • 11º) Haverem comprovado que os Espíritos se podem transferir temporariamente de um lugar para outro, ainda que muito distante, por efeito apenas de um ato da vontade, o que não impede também possam passear no meio espiritual, ou voejar a alguma distância do solo;

    • 12º) Terem aprendido que os Espíritos dos mortos gravitam fatalmente e automaticamente para a esfera espiritual que lhes convém, por virtude da “lei de afinidade”.
      (Ver: Simpatia_entre espíritos)

            Para atingir o fim a que me propunha, era-me, primeiramente, indispensável demonstrar, de modo adequado, que as “revelações transcendentais”, longe de se contradizerem mutuamente, concordam entre si e se confirmam umas às outras. Era-me preciso demonstrar, ao mesmo tempo, que essas concordâncias não podem ser atribuídas nem a “coincidências fortuitas”, nem a reminiscências subconscientes de conhecimentos adquiridos pelos médiuns (criptonesia).

            Acrescentarei que, nos casos examinados, além das concordâncias sobre os detalhes fundamentais, com outra se deparam, de natureza secundária, que, conforme já fiz notar, são teorícamente ainda mais importantes do que as concordância primárias, por isso que cada vez mais difícil tomam o explicá-los pelas hipótese das “coincidências fortuitas” e da “críptomnesía”, sempre que os detalhes a que me refiro concernem a incidentes cada vez mais insignificantes, ou inesperados, ou, ainda, singulares.
    Dentre os detalhes secundários das “revelações transcendentais”, assinalo os seguintes:

    • 1º) Os Espíritos que se comunicam são acordes em afirmar que e Espíritos dos mortos, a quem nos ligamos em vida, intervêm para acolher e guiar os recém-desencarnados, antes que haja começado a fase do “sono reparador’.

    • 2º) Quando os Espíritos referem ter visto seus cadáveres no leito de morte, geralmente falam do fenômeno do “corpo_etéreo”, a se condensar acima do “corpo_somático”. Este detalhe concorda, quase sempre, com o que constantemente afirmam os videntes que hão estado à cabeceira de moribundos. (Ver: Experiência de quase-morte)

    • 3º) Eles dizem, de comum acordo, que, assim como não pode haver individualidades vivas absolutamente ídênticas, também não podem existir, desencamadas, individualidades idênticas ao ponto de terem que percorrer a mesma escala de elevação espiritual. Segue-se que, mesmo para aquelas que são chamadas “almas_gêmeas” na existência terrestre, um momento chega em que cumpre se separem no mundo espiritual, se bem possam ver-se quando o queiram.

    • 4º) Acham-se de acordo em afirmar que, embora os Espíritos tenham a faculdade de criar mais ou menos bem, pela força do pensamento, o que lhes seja necessário, todavia, quando se trata de obras complexas e importantes, a tarefa é confiada a grupos de Espíritos que nisso se especializaram.

    • 5º) São unânimes em afirmar que os Espíritos dos defuntos, quando dominados por paixões_ humanas, se conservam ligados ao meio onde viveram, por um lapso mais ou menos longo de tempo. Segue-se que, não podendo gozar do benefício do sono reparador, esses Espíritos persistem na ilusão de se julgarem ainda vivos, se bem que presas de estranho sonho, ou de um opressivo pesadelo. Neste caso, tornam-se, muitas vezes, “Espíritos assombradores”, ou “perseguidores”. (Ver: Sofrimento espiritual)

    • 6º) Informam-nos, unanimemente, que no mundo espiritual os Espíritos_hierarquicamente_inferiores não podem perceber os que lhes são superiores. Isto se dá em conseqüência de serem diversas as tonalidades vibratórias de seus “corpos etéreos”.

    • 7º) Mostram-se de acordo em afirmar que as dilacerantes crises de dor, que freqüentemente se produzem junto dos leitos de morte, não somente são penosas para os Espíritos dos defuntos, como os impedem de entrar em relação com as pessoas que lhes são caras e os retêm no meio terrestre.

    • 8º) Finalmente, afirmam em uníssono que algumas vezes, quando se encontram sós e tomados de incertezas e perplexidades de toda sorte, percebem uma voz que lhes chega de longe e os aconselha sobre o que devem fazer. É uma voz vinda de Espíritos amigos que, tendo-lhes percebido de modo telepático os pensamentos, se apressam em lhes transmitir seus conselhos.

            Ninguém pode deixar de perceber que as concordâncias cumulativas, acerca de numerosos detalhes secundários desta espécie, são inexplicáveis por quaisquer teorias, exceto por aquela segundo a qual se supõe que, sendo as personalidades medíúnicas, com efeito, Espíritos de mortos, essas personalidades relatam circunstâncias verídicas e comuns à experiência de todos. Neste caso, o fato das concordâncias nas revelações transcendentais não implicaria um enigma a resolver-se; tudo se explicaria da maneira mais simples e natural.
    Esta conclusão já se desenha como racionalmente inevitável. Contudo, ainda nos resta discutir o segundo problema a que dá lugar a tese com que nos ocupamos, isto é, o que diz respeito à possibilidade de serem essas concordâncias atribuídas a “coincidências fortuitas”, ou a reminiscências subconscientes de conhecimentos adquiridos pelos médiuns (criptomnesia).

    • Excluo sem hesitação a hipótese das “coincidências fortuitas”, que não se sustenta em face da natureza das concordâncias assinaladas, sobretudo se se levar em conta que a eficácia demonstrativa dessas concordâncias reveste caráter cumulativo.

    • Resta a hipótese da “criptomnesía”, segundo a qual os médiuns teriam aprendido de antemão os informes que dão sobre o mundo espiritual. Se assim fosse, uma vez que eles se não lembrassem mais de tais informes, mister se faria supor que estes emergiram de suas subconsciêncías, em virtude das condições mediúnicas. Esta hipótese se pode combater por meio de numerosas objeções-refutações.

            A hipótese das “coincidências fortuitas” consiste nisto: seria absolutamente arbitrário e contrário à lógica supor-se que todos os médiuns, com cujo auxílio as mensagens foram obtidas, devessem! possuir erudição completa, relativamente às doutrinas espíritas. O bom senso bastaria para demonstrar a priori que esta tese não é sustentável. Em todo caso, os fatos mostram, a posteriori, que é errônea.

    • Em algumas comunicações transcendentais, pouco havia que os médiuns se consagravam às pesquisas mediúnicas e nada conheciam, ou quase nada, das doutrinas espírítas.
    • Outras, os médiuns jamais se haviam consagrado a pesquisas mediúnicas, tudo ignoravam a esse respeito e só em conseqüência da morte súbita de algum dos membros de suas famílias foram levados a ocupar-se com tais pesquisas; revelaram-se então, repentínamente, dotados de faculdades mediúnicas.

            Acrescentarei mesmo que tudo contribui para demonstrar que, ainda nos casos em que intervêm médiuns bem ao corrente das doutrinas espíritas, a aludida objeção não basta para explicar as revelações obtidas com o auxílio deles, em as quais sempre se encontram detalhes que escapam, por muitas razões, àquela objeção. Tampouco se deve esquecer certas circunstâncias colaterais, altamente significativas, que decorrem dessas revelações, indicando ser estranha ao médium a origem delas. Assim, por exemplo, quando a entidade que se comunica dá provas admiráveis de identificação pessoal, logicamente se deve concluir que, se a entidade se mostrou veraz nas informações verificáveis, transmitidas no curso de sua mensagem, legítimo é seja considerada veraz também nas informações não verificáveis, que a mesma mensagem contenha. Atente-se ainda em que, muitas vezes, no correr das narrativas de episódios da existência espiritual, vêm intercaladas informações veríficáveís que se mostram admiravelmente verídicas.

    • Ponderarei, finalmente, que, se as “revelações transcendentais” fossem, em massa, “romances subliminais”, não só deveriam contradizer-se mutuamente, não só não deveriam produzir-se ao mesmo tempo que se produzem provas de identificação espírita, como, sobretudo, deveriam refletir, em grande parte, as crenças da ortodoxia cristã, no tocante à modalidade da existência espiritual — crenças que os médiuns assimilaram com o leite materno.

    • Pelo contrário, nada disto ocorre. Desde os primeiros tempos do movimento espírita, as personalidades_mediúnicas deram, sobre a existência espiritual, as mesmas informações que presentemente dão, informações que contrastam, em absoluto, com as crenças que os médiuns e os assistentes professam. Observarei que esta circunstância foi causa de grandes decepções para os primeiros espíritas, que, pela aparente obscuridade de tais narrativas, se viram levados a supor que estavam sendo constantemente joguete de “Espíritos inferiores”.

            Até aos nossos dias, as narrações dos Espíritos pareceram mesmo aos pensadores ponderados, sem distinção de escola, de tal modo absurdas, inverossímeis, antropomórfícas, puerís e ridículas, que os induziram a negar todo valor ao conjunto das revelações transcendentais. Mas, as últimas descobertas no domínio das forças psíquicas, até aqui ignoradas, prepararam de súbito o terreno para que aquelas narrações fossem compreendidas e apreciadas. Com efeito, as pretendidas inverossimilhanças nos fenômenos acharam seu paralelo em experiências análogas, que se realizam no mundo dos vivos. (Ver: William Crookes)
            O problema das “revelações transcendentaís” passou assim a se apresentar, à razão sob aspecto muito outro, fazendo entrever a verossimilhança e mesmo a necessidade psicológica de uma primeira fase de existência espiritual, a desenrolar-se num meio, qual o descrevem, de comum acordo, as personalidades dos defuntos que se comunicam.
            O valor teórico inerente à circunstância de serem contrárias às opiniões dos próprios médiuns, e de toda gente, as informações que aqueles, desde 1853, davam acerca da existência espiritual, não escapara à mentalidade investigadora do Dr. Gustavo Geley, que a ele alude nos termos seguintes:

    • Concluamos, pois, que todas as objeções tão levianamente feitas ao Espiritismo, a propósito do conteúdo intelectual das comunicações, a propósito das obscuridades, das banalidades, das mentiras, das contradições que elas contêm, não são razoáveis. Ainda mais, o caráter das comunicações, diferentes do que se poderia supor a priori, no começo do movimento esplrita, contrário às idéias que se faziam em geral sobre o “Além”, de acordo com o “espiritismo religioso”, constitui uma prova a favor da doutrina que as soube verificar e explicar tão completamente. (Ensaio de Revista Geral do Espiritismo.)

            é precisamente isso. Fica, pois, entendido que a circunstância de as personalidades dos defuntos descreverem, desde o começo do movimento espírita, modalidades de existência espiritual, em oposição diametral às opiniões dos médiuns, dos assistentes e do meio cristão em geral, poderia bastar para excluir as hipóteses da sugestão, da auto—sugestão e dos “romances subliminais”.
            Entenda-se, porém, que falo do conjunto das “revelações transcendentais”, que realmente o sejam. Antes de incluir, numa classificação científica, coleções de revelações desta espécie, é necessário se lhes examine diligenternente, severamente, o conteúdo, submetendo-as ao sistema da análise comparada e da convergência das provas. Como já eu disse, entre as provas que contribuem para lhes assinalar origem estranha ao médium, cumpre se registrem os episódios de identificação pessoal do defunto que se comunica e, sobretudo, os detalhes cuja veracidade se possa comprovar e que, muitas vezes, se encontram intercalados nas descríções da existência espiritual, detalhes que, nesse sentido, são de excepcional eloqüência.
    Todos sabemos, por experiência, quão indispensável é esse trabalho preliminar de seleção, no que respeita a “revelações transcendentais”, pois que, no curso das sessões particulares, sucede com freqüência aparecerem pseudomediunidades, que presenteíam os assistentes com esta espécie de narrações, porém prolixas, verbosas e vazias, cuja origem subconsciente a nenhuma dúvida pode dar lugar e nas quais as contradições não enxameiam apenas entre as afirmações dos diferentes pseudomédiuns, mas também nas que são dadas pelo mesmo indivíduo. São essas infelizes experiências que, feitas sem discernimento e sem qualquer preparação científica, lançam descrédito sobre o conjunto das “revelações transcendentais”. Não é menos de causar admiração o notar-se que, mesmo pesquisadores profundamente versados na metapsíquica — os quais deveriam saber distinguir nesse terreno — persistem em apoiar-se nesses inconsistentes produtos da atividade subconsciente, para condenar, em massa, ao desprezo, as revelações autenticamente transcendentais. Esses, pelo menos, não deveriam cair em confusões de tal natureza. Ninguém jamais se lembrou de negar a existência de uma atividade subconsciente que se manifesta por meio da “escrita_automática”; ninguém jamais pretendeu negar que a grande maioria das mensagens obtidas nas reuniões familiares, com o concurso de pseudomedíunidades de natureza Sonambúlica, pertence àquela categoria; ninguém contestou nunca que, nesse acervo de elucubrações estufadas e vazias, elas mutuamente se contradizem. Nem pode ser de outro modo, dado que se trata de elucubraçôes subconscientes, de natureza onírica, mas o senso comum devera bastar para as distinguir das mensagens autenticamente supranormais. Com efeito, um abismo se abre entre umas e outras. Em todo caso, ainda do ponto de vista científico, facilmente se chega a separá-las, submetendo-as aos quatro critérios de prova que acabo de enumerar.
    Ora, como esses critérios de investigação científica foram aplicados — nos limites do possível — ao material científico que vimos de examinar, forçoso será convir em que minha obra já serve para demonstrar que o valor científico das “revelações transcendentais” não mais deve ser posto em dúvida e, por conseguinte, que os que continuarem a estudá-las ulteriormente farão trabalho altamente meritório e útil. Trata-se, efetivamente, de um ramo da metapsíquíca destinado a tornar-se o mais importante de todos e a exercer enorme influência na futura orientação da ciência, da filosofia, da sociologia e da moral.
            Resulta daí que esta análise comparada autoriza a preconizar a aurora não distante de um dia, em que se chegará a apresentar à humanidade pensante, que atualmente caminha a tatear nas trevas, um quadro de conjunto, de caráter um tanto vago e simbólico, mas verdadeiro em substância e cientificamente legítimo, das modalidades da existência espiritual nas “esferas”_mais_próximas_do_nosso_mundo, “esferas” onde todos os vivos terão que se achar, depois da crise da morte. Isto permitirá que a Humanidade se oriente com segurança para a solução dos grandes problemas concernentes à verdadeira natureza da existência corpórea, dos fins da vida, das bases da moral e dos deveres do homem. Estes deveres, na crise de crescimento que a sociedade civilizada hoje atravessa, terão que decidir dos seus destinos futuros. Quer isto dizer que os povos civilizados, se os reconhecerem e cumprirem, se verão encaminhados para uma meta cada vez mais luminosa, de progresso social e espiritual; se os repelirem, ou desprezarem, seguir-se-á necessariamente, para esses mesmos povos, a decadência, a fim de cederem o lugar a outras raças menos corrompidas do que a raça ora dominante.

    - Ernesto Bozzano - 1926

    EVOLUÇÃO HUMANA A CAMINHO DA LUZ

            Enquanto as penosas transições do século XX se anunciam ao tinido sinistro das armas, as forças espirituais se reúnem para as grandes reconstruções do porvir.

            Aproxima-se o momento em que se efetuará a aferição de todos os valores terrestres para o ressurgimento das energias criadoras de um mundo novo, e natural é que recordemos o ascendente místico de todas as civilizações que surgiram e desapareceram, evocando os grandes períodos evolutivos da Humanidade, com as suas misérias e com os seus esplendores, para afirmar as realidades espirituais acima de todos os fenômenos transitórios da matéria.

            Esse esforço de síntese será o da reclamando a sua posição em face da ciência_dos_ homens, e ante as religiões da separatividade, como a bússola da verdadeira sabedoria.

    • Diante dos nossos olhos de espírito passam os fantasmas das civilizações mortas, como se permanecêssemos diante de um "écran" maravilhoso.

    • As almas_mudam_a_indumentária_carnal, no curso incessante dos séculos; constroem o edifício milenar da evolução_humana com as suas lágrimas e sofrimentos, e até nossos ouvidos chegam os ecos dolorosos de suas aflições.

    • Passam as primeiras organizações do homem e passam as suas grandes cidades, transformadas em ossuários silenciosos.

    • O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas.

    • Passam as raças e as gerações, as línguas e os povos, os países e as fronteiras, as ciências e as religiões.

    • Um sopro divino faz movimentar todas as coisas nesse torvelinho maravilhoso. Estabelece-se, então, a ordem equilibrando todos os fenômenos e movimentos do edifício planetário, vitalizando os laços eternos que reúnem a sua grande família.

            Vê-se, então, o fio inquebrantável que sustenta os séculos das experiências terrestres, reunindo-as, harmoniosamente, umas às outras, a fim de que constituam o tesouro imortal da alma humana em sua gloriosa ascensão para o Infinito.

    • As raças são substituídas pelas almas e as gerações constituem fases do seu aprendizado e aproveitamento;
    • as línguas são formas de expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor,
    • e os povos são os membros dispersos de uma grande família trabalhando para o estabelecimento definitivo de sua comunidade universal.

            Seus filhos_mais_eminentes, no plano dos valores espirituais, são agraciados pela Justiça Suprema, que legisla no Alto para todos os mundos do Universo, e podem visitar as outras pátrias siderais, regressando ao orbe, no esforço abençoado de missões regeneradoras dentro das igrejas e das academias terrenas.

            Na tela mágica dos nossos estudos, destacam-se esses missionários que o mundo muitas vezes crucificou na incompreensão das almas vulgares, mas, em tudo e sobre todos, irradia-se a luz desse fio de espiritualidade que diviniza a matéria, encadeando o trabalho das civilizações, e, mais acima, ofuscando o "écran" das nossas observações e dos nossos estudos, vemos a fonte de extraordinária luz, de onde parte o primeiro ponto geométrico desse fio de vida e de harmonia, que equilibra e satura toda a Terra numa apoteose de movimento e divinas claridades.

            Nossos pobres olhos não podem divisar particularidades nesse deslumbramento, mas sabemos que o fio da luz e da vida está nas suas mãos. é Ele quem sustenta todos os elementos ativos e passivos da existência planetária. No seu coração augusto e misericordioso está o Verbo do princípio. Um sopro de sua vontade pode renovar todas as coisas, e um gesto seu pode transformar a fisionomia de todos os horizontes terrestres.

            Passaram as gerações de todos os tempos, com as suas inquietações e angústias. As guerras ensangüentaram o roteiro dos povos nas suas peregrinações incessantes para o conhecimento superior. Caíram os tronos dos reis e esfacelaram-se coroas milenárias. Os príncipes do mundo voltaram ao teatro de sua vaidade orgulhosa, no indumento humilde dos escravos, e, em vão, os ditadores conclamaram, e conclamam ainda, os povos da Terra, para o morticínio e para a destruição.

            O determinismo do amor e do bem é a lei de todo o Universo e a alma humana emerge de todas as catástrofes em busca de uma vida melhor.

            Só Jesus não passou, na caminhada dolorosa das raças, objetivando a dilaceração de todas as fronteiras para o amplexo universal. Ele é a Luz do Principio e nas suas mãos misericordiosas repousam os destinos do mundo. Seu coração magnânimo é a fonte da vida para toda a Humanidade terrestre. Sua mensagem de amor, no Evangelho, é a eterna palavra da ressurreição e da justiça, da fraternidade e da misericórdia. Todas as coisas humanas passaram, todas as coisas humanas se modificarão. Ele, porém, é a Luz de todas as vidas terrestres, inacessível ao tempo e à destruição.

            Enquanto falamos da missão do século XX, contemplando os ditadores da atualidade, que se arvoram em verdugos das multidões, cumpre-nos voltar os olhos súplices para a infinita misericórdia do Senhor, implorando-lhe paz e amor para todos os corações.

    Francisco Cândido Xavier

    Mensagem ditada pelo Espírito EMMANUEL 

    (recebida em 17- 8 -1938.)

    quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

    Fabiano Nunes – Obsessão - Excelente

    Yasmin Madeira entrevista Fabiano Nunes sobre "Obsessão", no programa Despertar Espírita, Produzido pelo Clube de Arte, Exibido no dia 23 de Maio de 2010.

    quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

    VOCÊ SOFRE DA SÍNDROME DO PÂNICO? - Dr. Cyro Masci

    O que é pânico? Como o pânico é formado?

    Quais são os sintomas do pânico? Crise de pânico não é sintoma de pânico!

    Complicações Tratamento.

    O QUE É PÂNICO?

    Conta a lenda que o deus mitológico Hermes teve um filho com Penélope. A criança ao nascer era tão feia que sua mãe saiu correndo! Essa criança recebeu o nome de Pã, e tinha o estranho hábito de aparecer subitamente para os viajantes, que em geral tinham uma reação de grande medo, de pânico.
    Vem dessa lenda o nome da síndrome do pânico. Hoje em dia, essa síndrome é o nome médico para uma reação de grande medo, em geral com sintomas extremamente desagradáveis, que aparecem sem nenhuma razão aparente.

    COMO O PÂNICO É FORMADO?

    Para entender como é formada a síndrome do Pânico, tente imaginar que a sua cabeça é como uma casa que tem um alarme contra ladrões. Esse alarme é muito útil para situações de emergência. No entanto, para certas pessoas, esse alarme toca sem mais essa nem aquela, sem nenhum motivo aparente. Quando esse alarme toca, damos o nome de Crise de Pânico.

    QUAIS SÃO OS SINTOMAS DO PÂNICO?

    Bem, na verdade são sensações bastante fortes de medo, em geral acompanhados de pelo menos quatro dos seguintes sintomas:
    falta de ar, palpitações, dor ou desconforto no peito, sensação de sufocamento ou afogamento, tontura ou vertigem, sensação de falta de realidade, formigamento, ondas de calor ou de frio, sudorese, sensação de desmaio, tremores ou sacudidelas, medo de morrer ou de enlouquecer ou de perder o controle.

    CRISE DE PÂNICO NÃO É SÍNDROME DE PÂNICO!

    É importante notar que esses quatro desses sintomas sugerem o diagnóstico de crise de pânico. Para que haja a síndrome do pânico, é necessário que esse medo e esses sintomas ocorram de forma inesperada, que sejam recorrentes, e que não sejam precipitados por alguma situação ou acontecimento.

    COMPLICAÇÕES

    Para piorar mais ainda a situação, é comum com as pessoas que tem pânico passarem a ter medo dos locais aonde a crise aconteceu. Desse modo, a pessoa tem uma crise dentro de um carro, e passa a não querer mais dirigir. Tem outra crise num lugar fechado, e passa a não querer mais entrar em shopping center ou em bancos. E assim por diante. Para tentar diminuir esse medo, acaba sempre procurando lugares em que a saída seja fácil, e também andar sempre acompanhada. Infelizmente essas medidas não são suficientes, e é necessário tratamento especializado.

    TRATAMENTO

    A boa notícia fica por conta dos tratamentos atuais. Existe medicamentos capazes de efetivamente interromperem essas crises.

    São medicações que agem no cérebro, regularizando as áreas cerebrais aonde essas crises são desencadeadas. Não são, portanto, simples "calmantes", mas verdadeiros regularizadores do funcionamento cerebral.

    O tratamento em geral deve ser seguido por uma terapia do tipo comportamental para acabar com outro problema de quem tem pânico. Trata-se do medo das crises de medo! Em geral quem tem pânico fica condicionado a achar que vai morrer quando a crise começa. Resultado: quando sente pequenos sintomas que lembram a crise, já são tomadas por esse medo, o que acaba resultando numa crise completa de pânico.

    Esse tipo de terapia é bastante específico. Em outras palavras não é qualquer tipo de terapia que funciona com o pânico e algumas podem até mesmo piorar o quadro. Mas quando a terapia comportamental é aplicada corretamente, e em conjunto com a medicação adequada, consegue-se melhora acentuada ou ausência total dos sintomas em 80 % das pessoas, num prazo bastante rápido.

    Uma medida fundamental no pânico é saber respirar: durante a crise a maioria das pessoas que sofre desse transtorno respira de modo superficial, o que acaba por mudar a química do sangue, que por sua vez é interpretado pelo cérebro como uma situação de emergência, gerando mais e mais crises de pânico.

    artigo gentilmente cedido para cópia pelo Dr. Cyro Masci

    URL: http://www.regra.com.br/cyromasci/

    EMAIL:cyromasci@regra.com.br

    http://www.sosdepressao.com.br/abordagem.htm#informe13

    VIOLÊNCIA E OBSESSÃO ESPIRITUAL

    Wilson Czerski
    VIOLENCIA Y OBSESIÓN ESPIRITUAL

    Wilson Czerski

    http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo2243.html

    Em Espiritismo denominamos obsessão ao assédio mental pertinaz exercido por individualidades desencarnadas sobre um encarnado, objetivando causar-lhe males de ordem física, emocional e espiritual. Esta definição clássica comporta variantes importantes como as da possibilidade de o processo ocorrer no sentido inverso, de encarnado para desencarnado, entre dois desencarnados ou dois encarnados e ainda a auto-obsessão, próxima da catalogada pela psiquiatria, incluindo as compulsões, manias, fixações diversas e idéias de autodestruição.

    En Espiritismo denominamos obsesión al asedio mental pertinaz ejercido por individualidades desencarnadas sobre un encarnado, con el objetivo de causarle males de orden físico, emocional y espiritual. Esta definición clásica comporta variantes importantes como las de la posibilidad de que pueda invertirse el proceso, de encarnado a desencarnado, entre dos desencarnados y dos encarnados y también la auto-obsesión, próxima a ser catalogada por la psiquiatría, incluyendo las compulsiones, manías, diversas fijaciones e ideas de autodestrucción.

    De encarnado sobre desencarnado pode ocorrer quando há constante evocação, mesmo inconsciente, do "morto" através de lembranças e saudade exagerada. O que permanece vivo atrai magneticamente aquele que já deveria ter-se libertado. Prejuízo ao primeiro pelo sofrimento causado pela falta de resignação, angústia, revolta; ao segundo, por ser enredado ao passado, embora preservadas as experiências, aquisições de valores morais e intelectuais.

    De encarnado sobre desencarnado puede ocurrir cuando hay constante evocación, aun siendo inconsciente, del “muerto” a través de recuerdos y añoranza exagerada. El que permanece vivo atrae magnéticamente a aquel que ya debería haberse liberado. Perjuicio al primero por el sufrimiento causado por la falta de resignación, angustia, rebeldía; al segundo, por estar enredado en el pasado, aunque preservadas las experiencias, adquisiciones de valores morales e intelectuales.

    Às vezes, a ligação é de outra natureza, por situações mal resolvidas enquanto ambos estavam juntos. A morte não dissolve as personalidades, sentimentos, idéias e projetos que continuam presentes na atmosfera mental dos que se mantêm vinculados. Ambos os fluxos de pensamentos estão conectados em pernicioso intercâmbio com influência recíproca e que mais se fortalece com o tempo.

    A veces, la unión es de otra naturaleza, por situaciones mal resueltas mientras ambos estaban juntos. La muerte no disuelve las personalidades, sentimientos, ideas y proyectos que continúan presentes en la atmósfera mental de los que se mantienen vinculados. En ambos, los flujos del pensamiento están conectados en pernicioso intercambio con influencia recíproca y que se fortalece más con el tiempo.

    Entre dois desencarnados há obsessão quando um espírito verdugo submete outro mais fraco e coloca-o a seus préstimos para atingir objetivos escusos. Entidades deste quilate constituem falanges bem estruturadas do ponto de vista de organização, hierarquia, planejamento e execução de planos que disseminam ódio e discórdia entre os homens e suas instituições. Finalmente, ocorre obsessão entre duas pessoas encarnadas quando envolve fortes relações de amor e ódio. Paixão exacerbada, ciúme mórbido, inveja, desejo de vingança são algumas das motivações imediatas que estabelecem autêntica tirania mental, afetiva e física.

    Entre dos desencarnados hay obsesión cuando un espíritu verdugo somete a otro más débil y lo pone a su servicio para conseguir objetivos excusados. Entidades de este quilate constituyen falanges bien estructuradas desde el punto de vista organizativo, jerárquico, planeamiento y ejecución de planes que diseminan odio y discordia entre los hombres y sus instituciones. Finalmente, hay obsesión entre dos personas encarnadas cuando envuelve fuertes relaciones de amor y odio. Pasión exacerbada, celos mórbidos, envidia, deseo de venganza son algunas de las motivaciones que establecen la auténtica tiranía mental, afectiva y física.

    Na questão 459 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indaga aos Espíritos Superiores se os habitantes da outra dimensão influem sobre os pensamentos e ações dos encarnados. E a resposta surpreende: "... a sua influência é maior do que supondes, porque muito freqüentemente, são eles que vos dirigem".

    En la cuestión 459 de El Libro de los Espíritus, Allan Kardec pregunta a los Espíritus Superiores si los habitantes de otra dimensión influyen sobre los pensamientos y acciones de los encarnados. Y la repuesta sorprende.”…su influencia es mayor de lo que suponéis, porque con frecuencia son ellos los que os dirigen”.

    A partir disso, convidamos o leitor a refletir sobre certos acontecimentos recentes que ganharam largo espaço na mídia. Entre eles o do pediatra preso sob acusação de pedofilia; o do médico, Farah Jorge Farah que matou e esquartejou a amante pela qual se dizia perseguido; a jovem que com ajuda do namorado e do irmão deste, matou os pais; o casal que jogou um bebê contra um automóvel; o ex-aluno que entrou atirando na escola.

    A partir de eso, convidamos al lector a reflexionar sobre ciertos acontecimientos recientes que tuvieron gran repercusión en los medios de comunicación. Entre ellos el del pediatra preso bajo acusación de pedofilia; o del médico Farah Jorge Farah que mató y descuartizó a su amante por la cual decía ser perseguido; la joven que con ayuda de su enamorado y del hermano de este, mató a los padres; la pareja que estrelló un bebé contra un automóvil; el ex alumno que entró disparando en la escuela.

    Em todos eles, em face de uma análise menos superficial das razões que culminaram com os trágicos desfechos, é lícito considerar sobre a presença de entidades espirituais interessadas em provocá-los, pois segundo vimos, podem até mesmo tomar a direção de nossas vidas sem que tenhamos consciência disso.

    En todos ellos, frente a un análisis menos superficial de las razones que culminaron con los trágicos hechos, es lícito preguntarse sobre la presencia de entidades espirituales interesadas en provocarlos, pues según vimos, pueden a sí mismo tomar la dirección de nuestras vidas sin que tengamos conciencia de ello.

    Ao contrário dos espíritos elevados que estimulam a prática do bem, mas não interferem diretamente em nosso livre-arbítrio, os da outra classe agem inescrupulosamente, embora mantida a nossa autonomia para ditar a palavra final de rendição ou não à má sugestão. Elegemos pelos pensamentos e ações aqueles que desejamos por companhia em nossa casa mental.

    Al contrario de los espíritus elevados que estimulan la práctica del bien, pero que no interfieren directamente en nuestro libre arbitrio, los de la otra clase lo hacen sin escrúpulos, pero manteniendo nuestra autonomía para decir la última palabra de rendición o no a la sugestión del mal. Elegimos a través de los pensamientos y de las acciones a aquellos que deseamos como compañía en nuestra casa mental.

    Nos casos em pauta não ignoramos fatores motivadores dos crimes como o uso de drogas, paixões descontroladas, recalques infanto-juvenis, ambição financeira e outros levados à conta de transtornos emocionais e mentais capazes de subtrair temporariamente a capacidade de juízo. Mas as entidades invisíveis podem ter ardilosamente arquitetado o plano inicial. Aproveitam-se de fraquezas de caráter, particularmente no campo do sexo, dinheiro e poder, incentivando a manifestação de predisposições e desejos ocultos nas almas dos criminosos.

    En los casos tratados no ignoramos los factores que motivaron los crímenes como el uso de drogas, pasiones descontroladas, represiones infantiles y juveniles, ambición financiera y otros tomados en cuenta como trastornos emocionales y mentales capaces de sustraer temporalmente la capacidad de juicio. Pero las entidades invisibles pueden tener astutamente diseñado el plan inicial. Se aprovechan de las debilidades de carácter, particularmente en el campo del sexo, dinero y poder, incentivando la manifestación de predisposiciones y deseos ocultos en las almas de los criminales.

    Espíritos inferiores procuram estabelecer parcerias com os encarnados de índoles afins para executar seus projetos. A responsabilidade moral recomenda dar nossa parcela de contribuição para a instalação do amor e da paz, neutralizando, se possível, o egoísmo, o ódio e a violência vigentes nas coletividades. Quanto ao aspecto individual, a receita simples contra os processos obsessivos foi sintetizada pelo Cristo: Vigiai e orai.

    Espíritus inferiores procuran establecer asociaciones con los encarnados de índole afín para ejecutar sus proyectos. La responsabilidad moral recomienda dar nuestra cuota de contribución para la instalación del amor y de la paz, neutralizando si es posible, el egoísmo, el odio y la violencia vigentes en las colectividades. El cuanto al aspecto individual, la receta simple para los procesos obsesivos fue sintetizada por Cristo: Vigilad y orad.

    Traducción de ISABEL PORRAS – España

    EM: 27.11.2010

    A EVOLUÇÃO COMEÇA QUANDO DESPERTAMOS PARA A PAZ E AJUDAMOS NA FELICIDADE DOS SEMELHANTES.

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    MENSAGEM EM PORTUGÊS-ESPAÑOL-ENGLISH

    SPIRITISM TODAY TV -USA- English

    RECEITA DE PAZ - pps - Lindo-Português/English

    XI - CAMINHADA PELA PAZ-Brasil-Português

    O BEM QUE VOCE FAZ-pps-Português/English

    RÁDIO - ADE-CAMPINAS - RÁDIO PARA O MUNDO!-Português

    NOVOS LIVROS EDITADOS EM PORTUGUÊS-Excelentes!

    RESISTENCIA AL MAL - Português/Español

     

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    NOVAS MENSAGENS PARA VOCÊ...

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    SENDO POSSÍVEL DIVULGUE O NOSSO TRABALHO DE  AMOR E PAZ.

    Orações para a Cidade do Rio de Janeiro-Brasil.

    Com votos de Amor contra a Violência, somos,

    João Cabral-Presidente da ADE-SERGIPE

    Aracaju-Sergipe-Brasil

    Em: 27.11.2010

    Aracaju-Sergipe-Brasil

    Assessoria Internacional da ABRADE-Brasil

    JANETE E A EQUIPE DE TELEVISÃO - CHARLOTTE - CAROLINA DO NORTE-USA- Parabéns!

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    Hi, Everyone

    Oi, Amigos

    We would like to invite you to watch the spiritist TV show  titled “Spiritism Today” in the Public Access TV 21 on November, 24 & December, 22 at 10:30 p.m . Please, if you are not a resident of  Charlotte then visit BLIP.TV (search: Spiritist Academy of Charlotte)  to see the videos.

    Thanks.

    Convidamos-os para assistir o  programa espírita  denominado “Spiritism Today” na Public Access TV 21 nas seguintes datas: novembro/24 & dezembro/22 as 22:30 horas. Se voce nao reside em Charlotte, tendo interesse em assisti-los, entao acesse os videos  no website BLIP.TV (search: Spiritist Academy of Charlotte). Obrigada.

    Janete Barringer

    Spiritist Academy of Charlotte

    1-704-885-0024

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    PROGRAMAÇÃO

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    Se desejar excluir seu email, por gentileza, escreva para contato@radioespirita.org.br

    Rádio Espírita Campinas - Programação Semanal

    www.radioespirita.org.br

    NOVOS LIVROS EDITADOS EM PORTUGUÊS. Conheça!

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    Jesus é nosso guia.
    Jesús es nuestro guía.

    RESISTÊNCIA AO MAL

    RESISTENCIA AL MAL

    “Eu, porém, vos digo que não resistais

    ao mal.” – Jesus. (MATEUS, 5:39.)

    “Pero, yo, os digo que no resistáis

    al mal”. – Jesús (MATEOS, 5:39)

    Os expoentes da má-fé costumam interpretar falsamente as palavras do Mestre, com relação à resistência.

    Los exponentes de la mala fe acostumbran a interpretar falsamente las palabras del Maestro con relación a la resistencia.

    Não determinava Jesus que os aprendizes se entregassem, inermes, às correntes destruidoras.

    No ordenaba Jesús que los aprendices se entregasen inermes, a las corrientes destructoras.

    Aconselhava a que nenhum discípulo retribuísse violência por violência.

    Aconsejaba que ningún discípulo retribuyese violencia con violencia.

    Enfrentar a crueldade com armas semelhantes seria perpetuar o ódio e a desregrada ambição no mundo.

    Enfrentar la crueldad con armas semejantes, sería perpetuar el odio y la descomedida ambición en el mundo.

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.

    El bien es el único disolutivo del mal, en todos los sectores, revelando diferentes fuerzas.

    Em razão disso, a atitude requisitada pelo crime jamais será a indiferença e, sim, a do bem ativo, enérgico, renovador, vigilante e operoso.

    En razón de eso, la actitud necesaria para el crimen jamás será la indiferencia y, sí, la del bien activo, enérgico, renovador, vigilante y laborioso.

    Em todas as épocas, os homens perpetraram erros graves, tentando reprimir a maldade, filha da ignorância, com a maldade, filha do cálculo. E as medidas infelizes, grande número de vezes, foram concretizadas em nome do próprio Cristo.

    En todas las épocas, los hombres perpetraron graves errores intentando reprimir la maldad, hija de la ignorancia, con la maldad, hija del cálculo. Y las medidas infelices, gran número de veces, fueron concretadas en nombre del propio Cristo.

    Guerras revoluções, assassinos, perseguições foram movimentados pelo homem, que assim presume cooperar com o Céu. No entanto, os empreendimentos sombrios nada mais fizeram que acentuar a catástrofe da separação e da discórdia. Semelhantes revides sempre constituem pruridos de hegemonia indébita do sectarismo pernicioso nos partidos políticos, nas escolas filosóficas e nas seitas religiosas, mas nunca determinação de Jesus.

    Guerras, revoluciones, asesinatos, persecuciones, fueron realizados por el hombre, que así presume de cooperar con el Cielo. No obstante, los emprendimientos sombríos nada más hicieron que acentuar la catástrofe de la separación y de la discordia. Semejantes réplicas siempre constituyen deseos excesivos de hegemonía indebida del sectarismo pernicioso en los partidos políticos, en las escuelas filosóficas y en las sectas religiosas, pero nunca determinación de Jesús.

    Reconhecendo, antecipadamente, que a miopia espiritual das criaturas lhe desfiguraria as palavras, o Mestre reforçou a conceituação, asseverando: “Eu, porém, vos digo . . .”

    Reconociendo anticipadamente, que la miopía espiritual de las criaturas le desfiguraría las palabras, el Maestro reforzó el concepto aseverando: “Pero, Yo os digo…”

    O plano inferior adota padrões de resistência, reclamando “olho por olho, dente por dente” . . .

    El plano inferior adopta patrones de resistencia, reclamando “ojo por ojo, diente por diente”…

    Jesus, todavia, nos aconselha a defesa do perdão setenta vezes sete, em cada ofensa, com a bondade diligente, transformadora e sem-fim.

    Jesús, aún nos aconseja la defensa del perdón setenta veces siete, en cada ofensa, con la bondad diligente, transformadora y sin fin.

    Emmanuel/Chico Xavier

    Emmanuel/Chico Xavier

    Livro “Vinha de Luz” – 1951

    Libro “Viña de Luz” - 1951

    Questão 62, páginas 137 e 138.

    Cuestión 62, páginas 137 y 138.  

    Federação Espírita Brasileira

    Federación Espírita Brasilera

    Luz do Evangelho

    Luz del Evangelio

    Emmanuel – 324 – Resistência ao mal

    Emmanuel – 324 – Resistencia al mal

    19 de novembro de 2010 

    19 de noviembre de 2010 

    Mensaje traducido por Claudia Maglio - Buenos-Aires-Argentina