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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

JUIZO

Emmanuel

        Não é necessário que a morte abra as portas de tribunais supremos para que o homem seja julgado em definitivo.

         A vida faz a análise todos os dias e a luta é o grande movimento seletivo, através do qual observamos diversas sentenças a se evidenciarem nos variados setores da atividade humana.

         A moléstia julga os excessos.

         A exaustão corrige o abuso.

         A dúvida retifica a leviandade.

         A aflição reajusta os desvios.

         O tédio pune a licença.

         O remorso castiga as culpas.

         A sombra domina os que fogem à luz.

         O isolamento fere o orgulho.

         A desilusão golpeia o egoísmo.

         As chagas selecionam as células do corpo.

         Cada sofrimento humano é aresto do Juízo Divino em função na vida contingente da Terra.

         Cada criatura padece determinadas sanções em seu campo de experiência.

         Compreendendo a justiça imanente do Senhor em todas as circunstâncias e em todas as cousas, atendamos a sementeira do bem aqui e agora, na certeza de que, segundo a palavra do Mestre, cada espírito receberá os bens e os males do Patrimônio Infinito da Vida, de conformidade com as próprias obras.

Psicografia em Reunião Pública. Data – 1951.

Local – Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas.

(De: “Taça de Luz” (Espíritos Diversos), de Francisco Cândido Xavier)

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